quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sem Razão

Assim como toda roseira temos espinhos
Que as vezes afastam tambem carinhos
Nos deixam destacados na multidão
Caminhantes esquecidos das nossas ruas
Vento que sempre sopra sem parar
Levando a poeira da rua para casa
Cobrindo os buracos no piso
Balançando as teias de aranha no teto
Encobrindo as marcas da humanidade
Salientando o abandono da vida
Renovando a pura e verdadeira natureza
Trazendo o verde para cobrir a poeira
Para renovar a vida que se vai
Trazer novos horizontes a serem trilhados
Por uma nova raça que se forma
Sob os ossos do que não existe mais.

Rodrigo Barbosa
26/05/2010

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