Assim como toda roseira temos espinhos
Que as vezes afastam tambem carinhos
Nos deixam destacados na multidão
Caminhantes esquecidos das nossas ruas
Vento que sempre sopra sem parar
Levando a poeira da rua para casa
Cobrindo os buracos no piso
Balançando as teias de aranha no teto
Encobrindo as marcas da humanidade
Salientando o abandono da vida
Renovando a pura e verdadeira natureza
Trazendo o verde para cobrir a poeira
Para renovar a vida que se vai
Trazer novos horizontes a serem trilhados
Por uma nova raça que se forma
Sob os ossos do que não existe mais.
Rodrigo Barbosa
26/05/2010
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