quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Morte Natural



Morte Natural

E o homem pisa na terra seca
Na natureza mais intima de sua alma
Corroida por toda a sua evolução
Olha o acido que sai de suas mãos
Destruindo tudo que é verde nessa terra
Serrando os sonhos e as grandes árvores
Virtudes que murcham com a pulição dos rios
Trazendo um clima ruim ao seu corpo
Esvairindo sua proteção ozonio
Que escorre no seu transpirar nervoso
Criando a brasa na sua fraca pele
Deformando o futuro de sua especie
Que nasceu como os meninos de Chernobyl
Esquecidas pela imperfeição da especie
Dominante desse perdido planeta
Onde se alastra um mal que se auto destroi
Como um anjo que procura o apocalipse
Para que se recrie a vida que se foi
O renascer da terra que secou
E sejamos nos o adubo dessa nova terra
Assim voltaremos a ter natureza


Rodrigo Barbosa

Nenhum comentário: