sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Morte da Morte


Morte da Morte

O escuro vazio da solidão
Contrasta com a música
Que me tem feito esquecer os nomes
Porém sem esquecer o perfume
Suave aroma do veneno
Entrando por minhas veias
Chegando aos olhos
Fazendo contemplar a face da morte
Olhando para uma parede
Onde é exibido o filme da minha vida
E logo percebo que não vou morrer hoje
Porque a morte, pobre dela,
Morreu entediada
Depois de secar em lágrimas.

Rodrigo Barbosa

Um comentário:

Anônimo disse...

Uau! Que sensibilidade!

Lindo!

:*