segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Triste Saudade


Triste Saudade

Quão cruel o mundo pode parecer aos meus olhos
Por um instante que tudo fica novamente cinza sem você
Imagina o quanto que vermelho ficará em tantos dias sem te ver
A dor cobre minha vista de coisas que meu coração sente
A saudades que parece bonita em tantas músicas nem é
Mesmo assim é um sentimento tão perto do amor que a inspira
E inspirado eu escrevo sem compreender bem o porque
Apenas vou despejando o que sinto vontade no momento
Vou agredindo pouco a pouco as teclas do computador
Como que a força que uso nelas pudesse aliviar o momento
Pudesse esvaziar toda a pressão que se forma em meu peito
Que esta para explodir sem ao menos ser livre
Sem ter vivido o suficiente da vida para poder ler as entrelinhas
Os pequenos detalhes desse contrato falso que assinamos
Com o sangue vermelho e carimbamos com lagrimas incolores
Que ainda cairâo mesmo que tudo volte a ser como era
Passado te quero de volta para mim!

Rodrigo Barbosa
29/09/2008

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vírus


Vírus

O amor é uma doença
Que se espalha em meu corpo
Me fazendo sentir louco
Me fazendo passar horas esquecido do mundo
Apenas pensando em você
Revisando as coisas que fizemos
Momentos pelos quais passamos juntos
Sempre tudo me faz lembrar você
Me faz lembrar
Que o meu amor é uma doença
Para qual a única cura
É o encontrar dos seus lábios aos meus

Rodrigo S. Barbosa

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ultimo Adeus


Ultimo Adeus

Tudo vem de você,
mas você passa por mim
como se eu fosse um fantasma,
pensa que isto me abala.
Sim, isto me abala
será que posso viver
me sinto um grande espaço vazio.
Não sei como me livrar disto
espero sobreviver
rir no final,
sem deixar de espiar atrás
sem esquecer o que passou
pois você passou e marcou
depois do aconchego a dor,
morte, fim.

Rodrigo Siqueira Barbosa

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Andanças



Andanças

Junto a ti andarei
Por todos os dias andarei
Pela confiança que tenho em tuas mãos
Que estão junto as minhas andarei
E continuaremos seguindo rumo ao futuro
Andaremos ainda muito
Enquanto estivermos juntos
Por toda eternidade andarei
E junto a mim você estará,
Todo o sempre de nossas mãos
Que atadas estão e ficarão
Enquanto houver o amor andarei
Nesse tempo por mais que tentemos
O mais longe que chegaremos
É o esticar de nosso braços
E juntos seguiremos
Até onde não sei
Mas junto a ti sempre andarei.

Rodrigo S. Barbosa

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Lembranças do Dia que Passou

Lembranças do Dia que Passou

Perdido nos sussurros do seu nome
Refletindo a vida em uma canção
Sonhando muito alem do infinito
Dopado pela cegueira da visão
Vagando entre as curvas da montanha
Levado pelo sonho do perdão
Aturdido pelo pecado cometido
Vivendo uma experiência sem razão
Seguido pelos que não conhecem a fé
Guiado entre amor e solidão
Procuro por cada dia desesperado
Um único momento em que possa te dar um abraço

Rodrigo Barbosa

sábado, 20 de setembro de 2008

Saudades de uma nota só



Saudades de uma nota só

Sentimento...
Amor...
Doce tormento.
Lagrimas...
Alivio do poeta.
Dor...
Não ter você aqui.
Imaginação...
É toda sua.
Alegria...
Nenhuma.
Visão...
Só a da tua face.
Compaixão...
Sinta por mim.
Sanidade...
Já não resta muita.
Realidade...
Saudade...
Falta de você.

Rodrigo S. Barbosa

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Esperança



Esperança

Pior que não te ver
é te esperar
sem saber quando você virá
para meu coração se animar
penso em te procurar
mas tenho medo do que vou encontrar
espero que me ligue
durmo ao lado do telefone
mas o único barulho é a noite passando
e meu coração batendo
como se chamasse o seu
alarmado pela esperança
esquecido sem razão
dormindo ao alento de uma paixão
esperando que seus lábios pudessem encontrar os meus
e meus olhos avermelhados
não se deixam render
ainda esperam poder olhar o fundo dos seus
que me iluminam a mente
e fazem nascer a esperança em meu coração
que cada vez mais forte procura por você
ate morrer sem saber
porque você não veio me ver.

Rodrigo Siqueira Barbosa
07 de Novembro de 1999

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Eu e Você


Eu e Você

Quando sonho ter você junto a mim
Penso nas coisas que já fizemos juntos
Há tanto tempo atrás, eu e você
Já não somos os mesmos
Lembro das loucuras de nós dois
E fico mais apaixonado pelo que já se foi
Mas os suspiros não me deixam esquecer
Minha mente voa mesmo sem querer
Tempo não se faz mais importante
Passado, presente e futuro só pra te ter
Novamente acontecer, eu e você
Nesse sonho te vejo passear na minha rua
Olhando para mim e me dizendo:
Não é mas sua
Meses sem fim me incomoda essa verdade nua
Por mais que eu tente lhe encontrar
Ainda é difícil te achar
Só nessa ilusão perdida, eu ainda vou te ver, minha menina
Como o tempo não para de passar, já é hora de eu acordar
Tenho que dizer adeus ate a noitinha
Quando estaremos nesse sonho
Novamente juntos, eu e você.

Rodrigo Siqueira Barbosa

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Caixa de Saída


Caixa de Saída

Fico olhando tanto aquela janela
Que me fala tantas coisas de você
Esperando a sua resposta ao meu amor
Declarações que costumo te escrever
Deixadas esquecidas numa caixa de e-mail
Esperando um clique para poder enviar
Um simples apertar como o de um abraço
Pequeno carinho expressado em palavras
Pois não me permitem o teu corpo tocar
Esses nossos caminhos tão cibernéticos
Que nos escondem em codificações
Mascaras que revelam nossos prazeres
Desejos reprimidos no mais profundo do ser
Agora libertos em palavras que esperam
Ainda aquele pequeno clique ao enviar
Para alçar vôo rumo ao infinito contido
Na sua própria imaginação.

Rodrigo Barbosa

Fala! Por Favor.


Fala! Por Favor.

Só eu sei a falta que você me faz
Esquecido num cantinho onde o azul não brilha mais
Espero muito ansioso uma mensagem chegar
Parece que ando esquecido e isso me faz doer
Mas talvez você só não tenha como falar
Nem mesmo saiba como sonhar o que dizer
Triste eu não devia estar por tudo o que passou
Mesmo assim não sei como não sentir
Como estar cada dia sem você
Parece que o mundo que era rosas e alegrias
É agora apenas espinhos e dor
Sangue espalhado ao chão me lembra de viver
Sou um guerreiro, filho de Odin.
Um sonhador estrangeiro tentando,
Querendo viver definitivamente
Nesse país chamado você.

Rodrigo Barbosa

domingo, 14 de setembro de 2008

Desculpas a Você


Desculpas a Você

Ontem eu chorei por dentro
E perdi o controle de minha vida
Fiquei chateado com quem eu realmente amo
Fui um verdadeiro bobo
De uma corte de ilusões.
Hoje eu me sinto tolo
E me obrigo a saber que estou errado
Mas sem saber como se desculpar
Queria ser mais profundo ou mais direto
Quem sabe com menos afirmativo
Ou com menos duvidas nesse meu viver
Talvez a única certeza que eu tenha
É que errei, e peço desculpas.
Porque vivo de tudo um muito
E tenho medo de me perder.

Rodrigo Barbosa

sábado, 13 de setembro de 2008

Postes da vida


Postes da vida

De cimento armado
Nasce um pilar de luz
Trepidantes vêem apenas seus fios
Uma longa malha de um cabelo macio
És por natureza elétrico
Uma grande potencia se formou
Por ti migram os sonhos das pessoas
Palavras de puro amor
Sustentas os pilares de uma moderna vida
Mesmo perdido na ignorância
Dos que insistem em agredir
Não um ser morto, mas um bem real.
Um eterno condutor
De tudo o que se formou
Nessa malha digital
Eternamente ligada a você
Nosso amado poste nacional.

Rodrigo Barbosa

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O Número Quatro



O Número Quatro

O número quatro feito coisa
ou a coisa pelo quatro quadrado.
seja espaço , quadrúpede, mesa.
está racional em suas patas.
está plantada , à margem e acima
de tudo o que tentar abalá-la ,
imóvel ao vento , terremotos .
no mar maré ou no mar ressaca .

Só o tempo que ama o ímpar instável
pode contra essa coisa ao passá-la :
mas a roda , criatura do tempo .
é uma coisa em quatro , desgastada .

João Cabral de Melo Neto

Chuva


Chuva

Como tem chovido nesse rosto 
Lamentações de escuras nuvens 
Cobrem todo o sorriso do céu 
Que troveja forte no coração 
Até que alguém cutuque a terra 
Fazendo cócegas no equador 
Chacoalhando o escurecido céu 
Trazendo novamente beijos, estrelas 
Para pontilhar em cores o infinito 
E a lua sorrindo majestosa no ar 
Possa me confirmar a felicidade 
Alegre que invadiu teu coração 
Se entrincheirando junto ao meu amor.

Rodrigo Barbosa

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Alma na Escuridão


Alma na Escuridão

Larguem meu corpo às bestas do inferno
Pois não é possível viver sob a luz
Quando todos riem daquilo que para mim
Era apenas entendido por puro carinho
E isso seca a minha alma em lágrimas
Que mancham a terra sob mim de sangue
Formando o rosto daqueles que amo
Daqueles que tem hoje a minha alma
Doada de bom grado ao senhor do inferno
Para que os faça sorrir sobre meu túmulo
Como pagamento a isso eu chorarei sangue
Todos os dias da eternidade que me espera
Apenas atormentado pela lembrança
De que tudo que eu queria era apenas sorrir.

Rodrigo Barbosa

A Boca que eu quis Beijar

A Boca que eu quis Beijar

Que desejo louco transpira em mim agora
Uma vontade insana de beijar seus lábios
De esconder a beleza de tua boca junto a minha
Sentir o prazer de nela encontrar felicidade
Vivenciar um sonho que dura alguns segundos
Momentos demais intensos para serem esquecidos
Porem demasiados curtos para não serem repetidos
E assim continuo sonhando a cada dia que passa
Fazer dos meus lábios o eterno esconderijo dos seus

Rodrigo Barbosa

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

As esquisitas da vida

Imagem Sr. do Vale

As esquisitas da vida

Todos brincando de ser quem não são
Fantasias coloridas que apenas são a expressão
De algo cheio de vida que nunca vamos ser
Perdidos nessa falta de sentido insana
Desejos se misturam e se perdem ao vento
Alegria que dissipa olhares especiais
Sorridos que mostram toda a vivacidade
Desse conjunto de momentos mágicos
Onde guiados pelo som e cores misturadas
Incorporam-se personagens que nunca mais viveram
Mas que em suas curtas vidas nesse mundo
Espalham lágrimas de alegria aos corações
De todos esses que vivem nesse mundo cinza
Esperando alguns, uns poucos dias de gloria.
Em que as cores ganham vida nas avenidas da cidade
E a alegria toma as ruas nas formas mais estranhas
De maneiras tão criativas e bem montadas
Que faz parecer que por alguns momentos
Sonhamos a vida para que ali seja feito os sonhos.

Rodrigo Barbosa

Pensamento


Pensamento

Nem sempre se encontra um pedido
Alma clamando ser resgatada
Em meio a um jardim
Onde existem muitas flores
Milhares delas

Lá alguém pede socorro
Uma pessoa especial
A mais importante entre todas elas

Cercada por todos os lados
Pelas rosas que desenha
Mas porque as faz?
Se para vê-las basta se olhar no espelho.

De muito longe já se pode sentir seu cheiro
Que permanece por dias
Em todo lugar da minha mente insana.

Rodrigo S. Barbosa

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Rosas



Rosas

Quisera essa rosa pudesse ser eu
Para eu poder ser seu
Gostaria eu, amanhecer na tua janela.
Te ouvir ao entardecer
Estar ao teu lado nas noites frias
E ver tua alegria me fazendo feliz

Mesmo que as rosas falassem
Ainda não poderiam expressar
Mesmo sem falar
Podem representar
Ao menos tentar lhe mostrar
Todo amor que sinto por você

Não apenas uma rosa,
Mas uma porção,
Imensidão de amor
Que vejo sumir do meu peito
Indo através de uma pequena rosa
Dizer o quanto amo você.

Rodrigo Barbosa
1999

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Quem é Baden Powell?

           Baden Powell de Aquino, é brasileiro de Varre-e-sai e foi um dos maiores violonistas do seu tempo, mesmo assim muitos insistem em não conhece-lo o que é uma pena, haja vista a grande obra que ele criou difundindo suas raizes brasileiras para o mundo. Certamente todos já podem ter escutado Baden, sem saber que era uma de suas músicas, mas é dificil deixar de escuta-las quando passa a conhece-lo, essa é sem duvida a melhor recomendação que posso dar a todos, escutem e entederam.

Quero você pra mim


Quero você pra mim

Posso ver o cair das lágrimas
Escorrendo como loucas pelo meu coração
Implorando algo que não pode ser explicado
Sentindo algo que não deve ser comentado
Um lento mudar de toda a minha direção
Uma completa confusão nos meus objetivos
Tudo não mais que saudade de um futuro
Que tem teimado em não chegar pra mim
Deixando-me vagando totalmente sem destino
Perdido entre a o desejo e a responsabilidade
Esquecido entre o sentir e o tocar você
Deixado para me entender com todos o meu amor
Aquele que me tem feito fazer loucuras por ti
Mas que se tornou o maior inimigo dele mesmo
Um espelho maldoso do que era para ser bom
Mas perdido torna-se apenas mais um poço
Um fundo poço onde caem minhas lágrimas.

Rodrigo Barbosa

domingo, 7 de setembro de 2008

Quando você me dá as costas


Quando você me dá as costas

Quando você bruscamente me dá as costas
Sua irritação tão latente, parece que some
Pois suas costas não me olha com cara feia
Ela me leva a tantos pensamentos
Olhando por esse lado seu pescoço se esconde
De forma tão sensual no dançar do teu cabelo
Que por sinal parece me lembrar o teu cheio
Quando balança espalhando teu perfume no ar
Posso ver a simetria das tuas duas metades
A força que parece emanar dos teus ombros
Quando você me dá as costas
O caminho esta aberto para te abraçar
Percebo o subito desejo de estar junto a ti
E vejo claramente que o amor flui em mim
Que sua virada para a despedida me despertou
Quando você me dá as costas
Não posso deixar que faça mais que virar
Preciso urgentemente segurar sua mão
Preciso mesmo estar com você
Pois não importa o quanto o mundo mude
Quando você me dá as costas
Meu corpo sempre acha um caminho
Para chegar junto ao teu.

Rodrigo Barbosa

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Morte da Morte


Morte da Morte

O escuro vazio da solidão
Contrasta com a música
Que me tem feito esquecer os nomes
Porém sem esquecer o perfume
Suave aroma do veneno
Entrando por minhas veias
Chegando aos olhos
Fazendo contemplar a face da morte
Olhando para uma parede
Onde é exibido o filme da minha vida
E logo percebo que não vou morrer hoje
Porque a morte, pobre dela,
Morreu entediada
Depois de secar em lágrimas.

Rodrigo Barbosa

Mãos


Mãos

Usando de sensibilidade
correm por planícies
aclives e declives
sentindo formas
percorrendo a paixão
infantis e bobas
numa ação desenfreada
em puro, louco prazer
mesmo que
uma vez mal amadas
se bem usadas
transpiram alegria, folia
sabor quero mais

Rodrigo Siqueira Barbosa

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Roteiro para “UM FILME DE FINAL FELIZ”







“UM FILME DE FINAL FELIZ”





FADE IN:

INT. CASA DE PAULINHO/QUARTO – DIA

Paulinho está deitado em sua cama e o telefone TOCA, ele levanta e SAI do quarto.


PAULINHO (O.S.)
Alo?
RENATINHA(V.O.)
Oi amor, advinha a Patricinha chamou agente para ir no cinema com ela e o namorado. Vamos?
PAULINHO(O.S.)
Que horas é a sessão?
RENATINHA(V.O.)
É as 21:20.
PAULINHO(O.S.)
Certo, nos encontramos lá, você vai com ela da faculdade certo?
RENATINHA(V.O.)
Certo amor, te encontro lá. Te amo!
PAULINHO(S.O.)
Também te amo.


Paulinho volta para o quarto, novamente se deita na cama.

CLOSE SHOT – PAULINHO
MATCH CUT:


INT. CINEMA – NOITE

Paulinho esta esperando e CHEGAM Renatinha, Patricinha e Robertinho, ele se cumprimentam e se dirigem a sala de cinema.

INT. CINEMA/SALA EXIBIÇÃO – NOITE

Estão todos sentados, as meninas estão ao meio.


RENATINHA
Menina você viu o que a Silvinha fez?
PATRICINHA
Não, me conta?
RENATINHA
Ela partiu para cima do Armandinho.
PATRICINHA
Verdade!? Jura!?!
RENATINHA
É a mais pura verdade, eu vi na hora.


As luzes apagam-se
INSERT – TELA DO CINEMA

Inicio do filme.

VOLTA Á CENA


RENATINHA
Agora vamos ver o filme.
PATRICINHA
Nem gosto muito desse tipo de filme
RENATINHA
Eu também não, mas os outros gostam.


Elas trocam sorrisos e se acomodam na cadeira.

FADE OUT:


           Ontem eu fui ao cinema, e realmente apesar do final feliz, foi uma pequena tortura assistir ao filme com duas cidadãs comentando o que passava na vida delas e no filme enquanto o filme rolava. Realmente elas não seguiram o roteiro da boa educação. Contudo para esse post não ser um protesto pessoal sem informações, fica para quem não conhecia a forma que são feitos os roteiros de filmes.

Três Loucuras


Três Loucuras

Essa loucura me consome a alma completamente
Um arrepio que percorre o meu corpo
Enquanto poucos três dedos passeiam por mim
Acariciando a minha pele como se fosse uma rosa
Deslizando de forma suave e delicada
Aguçando o meu sentimento de desejo
Libertando-me um prazer incontável
Como um momento em que o universo se recria
Dentro de mim sonhos explodem
Minha vida quer ascender aos sonhos
A mente esta perdida em devaneios
Como é possível em apenas poucos segundos
Um lento olhar que te toca a alma
Uma calma que se traduz insana
Impossível de controlar o corpo
Que age de forma quase animalesca
Contraindo e descontraindo ao seu ritmo
Leve como o zunido distante
Rápido como meu coração pulsando
Esperando saber aonde você chegará
Sonhando onde iras me levar.

Rodrigo Barbosa

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Quando a amizade se torna amor


Quando a amizade se torna amor

Quando a amizade se torna amor
E em certos momentos eu sei que te vejo
Assim como eu te vejo
E te quero, não sei pq, mas te quero minha.
Não sei explicar pq aquele sentimento que eu sentia não é mais o mesmo
Porque aquele sonho que eu tinha se distorceu
E agora se tornou um pesadelo
Porque eu te quero e você aparentemente me vê como um amigo
E meus sonhos mais profundos, meus desejos mais profanos.
Se vêem mudos diante da tua presença divina
Porque eu te tenho como um anjo e não posso deixar de te olhar assim
Apesar de te querer
De querer provar contigo o fruto proibido
Meus desejos se confundem com minha paixão
Minha mente entra em desespero pelo temor
Só de saber o que eu sinto por você

Rodrigo S. Barbosa

Autopsicografia


Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa


          Se alguem soube descrever um poeta foi Fernando Pessoa, talvez pelo fato dele ter sido um dos maiores que me lembro ter lido, ou simplismente porque ele tinha mais jeito para Freud que para Pessoa, dificil dizer exatamente, só o que posso dizer é que Fernando Pessoa é alguem que deve ser lido e o qual recomendo a todo ter um livro na cabiceira.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fim de um Amor



Fim de um Amor
Hoje tudo me parece estranho
Mais um dia sem poder te ter
Já não sei mais o amanhã
Nosso amor parece caminhar para o fim
E eu não posso fazer nada
Tudo se resume a esperar
Torcer para que o sonho não morra
Ficar juntos sempre trás brigas
Separados vem a solidão
Todo o tempo parece feito pela dor
Nada mais tem importância
O tempo já não esta como antes
As nuvens vêm cobrindo o céu
Os raios cortam o ar
O escuro chegou nesse lugar
Só teu sorriso ainda faz o sol brilhar
Mas ate quando você vai sorrir?

Rodrigo S. Barbosa

O Trilho


O Trilho

O quão distante nesse mundo fica meus sonhos
O meu momento de ter sua alegria comigo
No vazio que não posso ver é escuro
Meu pensamento parece estar mais disperso
Não consigo ver o fim desse caminho
Mas posso sentir que esse é o destino
O trilho ao qual devo me fincar na busca
No andar ao horizonte tão distante
E ao mesmo tempo tão perto
Sensível ao pulsar da minha vida
Ao bater que me faz correr o sangue
E movimenta meu corpo sem motivo
Seguindo o caminho que me leva até você.

Rodrigo Barbosa

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Morre Mestre Salú

Se foi um grande mestre da cultura popular brasileira e pernambucana. Na falta de palavras uso as do Ministro da Cultura Juca Ferreira.

"Mestre Salustiano nos ensinou que a tradição da cultura popular não deve se fechar aos novos meios e linguagens por estar em constante movimento; seu diálogo com as novas gerações permitiu que essa força não ficasse estacionada no tempo. Prova viva da diversidade cultural brasileira em permanente processo de revitalização. Do seu berço, Aliança, terra do Maracatu e do Cavalo Marinho, na zona da mata norte de Pernambuco, Mestre Salu colocou o Brasil em uma pisada só, integral, sem divisas, realizando em sua própria vida a arte que assumiu."

Nossa homenagem a você Mestre Salú é sua música que nos foi deixado como presente.

Cirandas


Mateus e Catirina


Coco de Manuel

Me Chama


Me Chama

Quando você me chamar
Eu irei
Mas...
Nem sempre
O sonho será infantil
Mesmo assim eu vou
Mesmo assim amor
Eu vou
Serei seu
Serei eu
Seremos nós e nossa paixão
Cada vez mais
melhor
amor

Rodrigo Siqueira Barbosa
12 de Fevereiro de 1998